terça-feira, 24 de agosto de 2010

Da Tensão

Inicialmente, eu adianto que aqui quem vos "fala" não é a querida Renée.
Pois é, nesses últimos dias a vida dela está candicionada a muitos acontecimentos que lhe tem retirado a disponibilidade de estar aqui frequentemente. Então, ela me deu essa incumbência: atualizar o blog dela.

Eu sou a Nicolly e confesso que, quando ela me atribuiu essa função, eu fiquei sem saber como realizá-la, afinal, como eu já falei pra ela, eu não tenho a sensibilidade de falar sobre coisas do cotidiano da forma como ela faz tão bem. Mas enfim.

Como se trata de algo pelo qual eu também estou passando no momento (não tão na reta final quanto a Renée), vou ratificar os termos do post anterior. Na verdade ela falou sobre os preparativos para os eventos da formatura, eu vou completar falando sobre a tensão do final do curso.

A Rê terminou, eu estou terminando no final desse ano e desde o início do ano eu tenho pensando com uma frequencia absurda como será o "depois".

O fato é que para boa parte das pessoas que fazem um curso superior, seguindo aquela ordem natural dos fatos, eu digo, cursando ensino fundamental, ensino médio e ensino superior, e, principalmente, quando se tem o apoio dos pais ao longo de toda essa trajetória, ou seja, é dependente mesmo, o término significa uma ruptura.

É claro que há aqueles que continuarão a ser bancados pelos pais e não veem mal nisso. Eu não tenho nada contra, mas admito que eu não estou incluída nesse grupo ou até estarei, mas contra a minha vontade rsrs. É que com o término do tal curso superior, que declara formalmente que a pessoa está apta a ingressar no mercado de trabalho, surge a responsabilidade de retribuir com os próprios esforços e suor toda a expectativa gerada por terceiros sobre a pessoa.

Agregada a essa obrigação de retribuir as expectativas depositadas, surge o problema do lapso temporal. O que eu quero dizer é que dá aquela vontande de fazer tudo ao mesmo tempo, de já "ter tudo planejado para impressionar" e tornar prático. A questão é que o querer fazer tudo ao mesmo tempo não tem muito valor se ficar apenas no plano volitivo, uma vez que para transpor esse plano da vontade tem mesmo é que se fazer e para tornar efetivo, tem que ser uma coisa de cada vez. A Renée resumiu isso em uma frase no post "Ou Isto Ou Aquilo": Não podemos ficar pra sempre em cima do muro na expectativa de se ter tudo.

Acho que em questão de meses esse dilema entre mim e eu mesma vai se dissolver, já que o tempo vai passar e não dá pra ficar parado. As coisas tem que acontecer de alguma maneira. O ponto chave da questão é ter paciência e dedicação para poder dar eficácia aos planos de uma vida inteirinha. É aquilo que dizem, cada coisa a seu tempo.

Pois é, agora eu mesma vou tratar de introjetar isso que acabei de expor para a minha mente e tratar de parar de sofrer por antecipação rsrs

Foi um prazer!

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