quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia Mundial de Combate a AIDS


Olá meninas!
Mais um mês e inicia hoje e este não é qualquer mês. Dezembro!! O último mês do ano. Geralmente é em dezembro que nós fazemos um balanço do ano que passou e analisamos o que houve de positivo e de negativo, o que queremos manter ou abandonar no ano novo que se aproxima.

Eu em particular tenho muitas expectativas com relação a este mês! Duas das festas que eu mais gosto de comemorar acontecem em dezembro: natal e ano novo! São datas tão lindas. Uma significa o nascimento de Jesus, reunião da família. Ano novo é aquela data que parece que viramos a página e temos novamente a chance de por as coisas em ordem! ;)

Dezembro também começa com um dia muito significativo para todo no planeta: 1º de dezembro é o Dia Mundial de Combate a AIDS e apesar de todos já saberem dos riscos dessa doença e de todos estarem comentando o mesmo assunto, acho importante ressaltar algumas coisas que andei lendo e pesquisando. Vamos aos dados!!

"Até mesmo os melhores guerreiros: ao achar que conhecem bem o adversário, acabam relaxando. E, quando menos esperam, o inimigo dá o bote. É o que está acontecendo com a aids. Durante anos, as formas de contágio e de prevenção foram exaustivamente divulgadas, a ponto de até os pré-adolescentes saberem que a camisinha é indispensável para se proteger. Essa certeza de “Eu sei o que estou fazendo”, entretanto, acabou resultando em uma preocupante estatística. O número de mulheres infectadas vem aumentando, segundo dados do Programa de Prevenção HIV/Aids das Nações Unidas. O Ministério da Saúde informa que a proporção hoje é de 1,5 caso masculino para cada feminino, enquanto em 1985 era de 26,5 para um. “Em relações aparentemente monogâmicas, elas descartam o preservativo e acabam contaminadas pelo parceiro”, explica o ginecologista e infectologista Eduardo Franco. Para você não cair na maior das armadilhas — a má informação —, listamos as principais histórias que vêm sendo contadas sobre a doença. Previna-se!!"

AIDS no Brasil

Dados do Boletim Epidemiológico Aids 2010 reforçam tendência de queda na incidência de casos de aids em crianças menores de cinco anos. Comparando-se os anos de 1999 e 2009, a redução chegou a 44,4%. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê). Mas, em relação aos jovens, pesquisa inédita aponta que, embora eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV.
O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids (prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).
O resultado positivo para o HIV está relacionado, principalmente, ao número de parcerias (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade), coinfecção com outras doenças sexualmente transmissíveis e relações homossexuais. O estudo é representativo da população masculina brasileira nessa faixa etária e revela um retrato das novas infecções. “Por isso, estamos investindo cada vez mais em estratégias para essa população”, explica o diretor.
Atento a essa realidade, o governo brasileiro tem desenvolvido e fortalecido diversas ações para que a prevenção se torne um hábito na vida dos jovens. A distribuição de preservativos no país, por exemplo, cresceu mais de 100% entre 2005 e 2009 (de 202 milhões para 467 milhões de unidades). Os jovens são os que mais retiram preservativos no Sistema Único de Saúde (37%) e os que se previnem mais. Modelo matemático, calculado a partir dos dados da PCAP, mostra que quanto maior o acesso à camisinha no SUS, maior o uso do insumo.
A Saúde também atua na ampliação do diagnóstico do HIV/aids – que é uma medida de prevenção, já que as pessoas que conhecem a sua sorologia podem se tratar para evitar novas infecções. Em quatro anos (2005 a 2009), o número de testes de HIV distribuídos e pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais que dobrou: de 3,3 milhões para 8,9 milhões de unidades. Da mesma forma, o percentual de jovens sexualmente ativos que fizeram o exame aumentou – de 22,6%, em 2004, para 30,1%, em 2008.
Aids no Brasil – Os novos números da aids (doença já manifesta) no Brasil, atualizados até junho de 2010, contabilizam 592.914 casos registrados desde 1980. A epidemia continua estável. A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos de aids por 100 mil habitantes. Em 2009, foram notificados 38.538 casos da doença.
Observando-se a epidemia por região em um período de 10 anos – 1999 a 2009 – a taxa de incidência no Sudeste caiu (de 24,9 para 20,4 casos por 100 mil habitantes). Nas outras regiões, cresceu: 22,6 para 32,4 no Sul; 11,6 para 18,0 no Centro-Oeste; 6,4 para 13,9 no Nordeste e 6,7 para 20,1 no Norte. Vale lembrar que o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (58%).
Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Esse aumento proporcional do número de casos de aids entre mulheres pode ser observado pela razão de sexos (número de casos em homens dividido pelo número de casos em mulheres). Em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada 1 em mulheres.
A faixa etária em que a aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 20 a 59 anos de idade. Chama atenção a análise da razão de sexos em jovens de 13 a 19 anos. Essa é a única faixa etária em que o número de casos de aids é maior entre as mulheres. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 em meninas.
Em números absolutos, é possível ver como a redução de casos de aids em menores de cinco anos é expressiva: passou de 954 casos, em 1999, para 468, no ano passado. Quando todas as medidas preventivas são adotadas, a chance de transmissão vertical cai para menos de 1%. Às gestantes, o Ministério da Saúde recomenda o uso de medicamentos antirretrovirais durante o período de gravidez e no trabalho de parto, além de realização de cesárea para as mulheres que têm carga viral elevada ou desconhecida. Para o recém-nascido, a determinação é de substituição do aleitamento materno por fórmula infantil (leite em pó) e uso de antirretrovirais. A medida consta do Plano de Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis, lançado em 2007 e pactuado com estados e municípios.
Em relação à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade prevalece a sexual. Nas mulheres, 94,9% dos casos registrados em 2009 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,9% foram por relações heterossexuais, 19,7% homossexuais e 7,8% bissexuais. O restante foi por transmissão sanguínea e vertical.
Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a epidemia no país é concentrada. Isso significa que a prevalência da infecção na população de 15 a 49 anos é menor que 1% (0,61%), mas é maior do que 5% nos subgrupos de maior risco para a infecção pelo HIV – como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo.
O coeficiente de mortalidade vem-se mantendo estável no país, a partir de 1998 (em torno de 6 óbitos por 100 mil habitantes). Observa-se queda no Sudeste, estabilização no Centro-Oeste e Sul. Norte e Nordeste registram queda no número de óbitos.
Fonte: Ministério da Saúde em http://www.aids.gov.br/pagina/aids-no-brasil

Aqui é somente um pouco, na verdade o mínimo do que se pode encontrar na internet sobre o assunto. Não só na internet, mas em todas as cidades durante essa semana o Ministério da Saúde juntamente com as Secretarias de Saúde dos municípios estão fazendo uma campanha de divulgação sobre a doença e suas formas de prevenção. Também estão sendo realizados testes gratuitos para se detectar e diagnosticar a doença.
Informe-se! Previna-se!

Um beijo enorme a todos!

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