terça-feira, 16 de julho de 2013

De volta ao batente

Hoje eu retomei os estudos. Semana passada saiu o resultado preliminar dos aprovados na OAB e meu nome não estava na lista. Fiquei triste, chorei, curti minha fossa, mas principalmente, fiquei muito revoltada. É, revoltada! Fiquei revoltada porque eu fui reprovada não porque estudei pouco, ou porque fiz errado na prova. Não fui aprovada porque simplesmente a respeitosa banca da OAB resolveu corrigir as provas de direito administrativo com base numa matéria expressamente proibida no edital da prova: jurisprudência!
Pra você que não sabe o que é uma jurisprudência eu faço um resumo: são decisões dos tribunais a respeito de determinada matéria. Quando essas decisões são pacificadas elas são promovidas a súmulas, e essas sim podem ser cobradas na prova, quando não são pacificadas elas continuam sendo jurisprudência e não podem ser cobradas na prova.
Não podem ser cobradas, mas foram e em função disso todos os professores de direito administrativo (lindos, fofos, maravilhosos) escreveram uma carta aberta a OAB pedindo que fossem anuladas as questões que foram corrigidas com base nas benditas jurisprudências. E aí? E aí que nada da OAB se pronunciar a respeito!
Com tudo isso eu fico desacreditada da justiça dos homens e me pergunto como vou atuar numa área em que existe tanta injustiça, a começar pela prova de admissão dos profissionais. Minha terapeuta disse que esse será meu diferencial, o meu senso de justiça!
Como eu disse no começo, hoje retomei meus estudos. Como pessoa cheia de fé, ainda existe uma esperançazinha dentro de mim acreditando que a justiça será feita e que as questões serão anuladas. Maaaaaaaaas eu também gosto de ser prevenida e por isso vou fazer minha inscrição no XI Exame, vou estudar e não vou desistir!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O bezerrinho

Por aqui tem sido cada vez mais complicado a amamentação.
Eu nunca quis amamentar mais de 1 ano, mas quando engravidei quis e senti necessidade de fazer tudo direitinho. Optei por amamentar o Bruninho até que ele completasse 2 anos.
Não é nada fácil escolher o caminho mais difícil. Minha avó nunca amamentou, por opção e minha mãe amamentou seus 3 filhos até o 6· mês. Já viu né? Bruninho tem 1 ano e quase 9 meses, já dá pra imaginar o que eu escuto, não dá?
Não dou ouvidos as críticas. As pessoas falam mesmo que já passou da hora de encerrar a amamentação, eu escuto, respeito as opiniões e sigo minha cabeça. Amamento por prazer!
Só que tem sido cada vez mais complicado e eu vou explicar porque.
Quem amamenta uma criança até essa idade sabe que o leite materno não sustenta mais como os outros alimentos que uma criança dessa idade precisa. O leite materno é só um complemento. Fome de verdade ele não sacia. Pelo menos é essa a experiência que eu tenho com Bruninho.
Quando Bruninho passa o dia inteiro sozinho comigo ele não quer saber de outra alimentação, só quer ficar o dia inteiro grudado comigo, mamando. Esquece de mim por um curto período de tempo e logo me solicita pedindo que eu fique sentada ou deitada com ele pra que ele possa mamar, mamar e mamar.
Já quando ele está com o pai, se alimenta super bem: come frutas, leite, mingau, iogurte, almoça, janta...
Quando estamos os dois em casa, se eu quiser que ele coma, preciso me esconder. Aí ele come direitinho com o pai. Só que o pai do Bruninho passa o dia fora, trabalhando, e aí? Como faz?
Eu estou exausta dessa rotina. Porque ele nem dá um tempinho pro meu peito encher, ele passa o dia grudado, mamando e eu sendo sugada né? Rsrs
Juro que me sinto num beco sem saída.
Será que essa fase passa?